quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

SAMBA-ENREDO DA NENÊ DA VILA MATILDE


SAMBA- ENREDO DA NENÊ DE VILA MATILDE 2013
O samba-enredo de 2013 da Nenê da Vila Matilde trata da luta pela igualdade. O texto inclui um histórico de lutas: a Revolta dos Búzios, a formação de quilombos, Canudos e Cabanagem. Fala de lutas eternas e atuais, como a pela reforma agrária (“sonhei que a terra é do agricultor”), da luta sindical e das mulheres (“Mulheres defendendo seu ideal”).

Chegou, Chegou no templo do samba
O gueto da gente, a mais querida
No coração matildense, Nenê é minha águia, minha vida
Chegou, Chegou no templo do samba
O gueto da gente, a mais querida
No coração matildense, Nenê é minha águia, minha vida

Quando a igualdade não havia
A revolta foi a via contra a força da opressão
Uma voz se ergueu, outras mais então
Movimento que surgia, salve o povo da Bahia
Sei que a rebeldia que trago no peito
Tenho o direito de eternizar
O canto libertário que se espalha pelo ar
Lutar, acreditar, sonhar, ser mais Brasil
Criar a pátria amada mãe gentil

Há nos búzios a mensagem de cada irmão
No quilombo novos ares, libertação
Em canudos Conselheiro e a sua fé
Cabanagem no Pará, na Nenê samba no pé
Há nos búzios a mensagem de cada irmão
No quilombo novos ares, libertação
Em canudos Conselheiro e a sua fé
Cabanagem no Pará, na Nenê samba no pé

Vai no baticum do Olodum no pelourinho
Um só coração, um só caminho
Canto a igualdade, levo a união
Venço toda a discriminação
Sonhei que a terra é do agricultor
Cidadão encontrou o abrigo do lar
Eu vi a força unificando a luta sindical
Mulheres defendendo um ideal
De volta ao seu lugar, a zona leste incendeia
O anhembi vai levantar, a minha vila tem sangue na veia

Chegou, Chegou no templo do samba
O gueto da gente, a mais querida
No coração matildense, Nenê é minha águia, minha vida
Chegou, Chegou no templo do samba
O gueto da gente, a mais querida
No coração matildense, Nenê é minha águia, minha vida

Link: 
http://www.vagalume.com.br/nene-de-vila-matilde/samba-enredo-2013.html#ixzz2Imwo9S8w

Mais textos sobre as lutas sociais e a participação negra em:
http://poetawagner.blogspot.com.br/2010/12/um-pouco-de-africa_05.html, para um resumo da luta negra e das leis que punem o racismo.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

EXERCÍCIOS E RESUMOS DE HISTÓRIA GERAL



Um apoio aos vestibulandos

EXERCÍCIOS DE HISTÓRIA ANTIGA

1.     O bom senso questiona: por que razão os homens dessas sociedades (...) quereriam trabalhar e produzir mais, quando três ou quatro horas diárias de atividades são suficientes para garantir as necessidades do grupo? De que lhes serviria isso? Qual seria a utilidade dos excedentes assim acumulados? Qual seria o destino desses excedentes? É sempre pela força que os homens trabalham além de suas necessidades. E exatamente essa força está ausente no mundo primitivo: a ausência dessa força externa define inclusive a natureza das sociedades primitivas”. ( Pierre Clastres. A Sociedade Contra o Estado, Rio de Janeiro, Livraria Francisco Alves, 1973)
RESPONDA:
a)     Por que, segundo o texto, não havia a produção de excedentes no modo-de-produção comunista primitivo? Confirme sua resposta transcrevendo um fragmento do texto.
b)    Usando o conteúdo do texto, confirme a presença ou a ausência do Estado.

2.     Como sabemos, “História é Vida!” Na civilização judaico-cristã, ou seja, na sociedade em que você e eu vivemos, há muitas características herdadas das civilizações antigas orientais, também conhecidas como “civilizações hidráulicas”.
RESPONDA:
a)     Qual a relação entre a Revolução Neolítica e o conceito de “civilização”?
b)    Do ponto de vista da economia, quais as semelhanças entre egípcios e mesopotâmicos?

3. Povos como os egípcios, mesopotâmicos  e hebreus viveram o modo-de-produção asiático. Hoje vivemos o modo-de-produção capitalista.
RESPONDA:
a)     Do ponto de vista das religiões, que herança guardamos dos egípcios? E dos hebreus?
b)    Por que devemos usar o termo servidão coletiva e não escravidão para caracterizarmos a força de trabalho daquele modo-de-produção?

4.  Disse Aristóteles, filósofo grego: “Há objetos inanimados e há objetos animados; um homem não pode viver sem objetos: por isso, a escravidão é justa e necessária.”
RESPONDA:
a)     Qual o modo-de-produção da Grécia Antiga? Transcreva um fragmento do texto para confirmar sua resposta.
b)    Cite três maneiras de um homem se tornar escravo de outro homem.

5-Sabemos que Atenas evoluiu da monarquia para a oligarquia, para a tirania e, finalmente, para a democracia. As lutas de classes durante a tirania foram resolvidas com a instituição da democracia, exclusiva dos cidadãos.
RESPONDA:
a)     Que grupos principais estavam em choque nas lutas de classes que desembocaram na democracia?
b)    Que grupos estavam excluídos da democracia, ou seja, não eram considerados cidadãos?

  1. A educação de Esparta visava à formação de soldados. Corpo e mente  eram educados para o militarismo.
RESPONDA:
a)     Como formar o corpo de um soldado?
b)    O que é laconismo , método usado para formar a mente de um soldado?

  1. Qual a relação entre as Guerras Médicas, Confederação de Delos  e o imperialismo ateniense?

  1. Qual a relação entre democracia e escravidão em Atenas?

  
           9.    Analisando a religião grega, aprendemos que “Os homens criaram os deuses à sua imagem e semelhança”. Sabendo disso,
RESPONDA:
a)     Cite duas características da religião grega.
b)    Escolha uma dessas características, relacione com o texto e a  explique.


1          10.   Cite exemplos de luta de classes
a) Em Atenas;
             b) Na Roma Republicana.

1            11.  Como era o regime de propriedade; no modo-de-produção comunista primitivo, no modo-de-produção asiático e no modo-de-produção escravista antigo?

12.  Quais as diferenças políticas entre Atenas e Esparta no Período Arcaico da Grécia Antiga?
     
     RESUMO DAS AULAS DE IDADE MÉDIA: LEIA E PENSE
       
0 1. O modo-de-produção feudal caracteriza a Idade Média europeia, tendo se formado num longo processo  iniciado desde o século III, na época do Baixo Império Romano.

 02. Os fatores estruturais do modo-de-produção feudal encontram-se na conjunção de bases romanas e bases germânicas
.
03. As invasões bárbaras, os ataques normandos (vikings) e o bloqueio do Mediterrâneo pelos muçulmanos são fatores conjunturais da formação do modo-de-produção feudal.

04. Na chamada Alta Idade Média, três importantes impérios se formaram e se rivalizaram entre si: o Império Carolíngio (dos francos), o Império Bizantino (ou Romano do Oriente) e o Império Muçulmano.

05. A Guerra Santa (Jihad) foi, além de um fator para a unificação do povo árabe, um importante instrumento para a expansão muçulmana.

06. No modo-de-produção feudal, a economia era rural, agrária, fechada, tendendo à auto-suficiência do feudo, sendo as técnicas rudimentares.

07. A sociedade feudal era aristocrática e estamental, havendo dois estamentos básicos, o dos senhores e o dos servos. A imobilidade social prende-se ao fato de que a posição do indivíduo é determinada pelo nascimento.

 08. As relações servis de produção são juridicamente diferentes do escravismo antigo, pois, entre outras coisas,  um senhor feudal não podia vender seu servo a outro senhor, como uma mercadoria qualquer.

09. As relações entre senhores são as de suserania e vassalagem, nas quais o suserano é um senhor com terra para dar e o vassalo é um senhor (jamais um servo) que recebe a propriedade da terra.

10. As relações horizontais servo-servo eram de ajuda mútua, definindo o caráter de coletivismo, uma das características do modo-de-produção feudal.

11. O poder político no feudalismo era localizado nas mãos dos senhores de terra e, portanto, descentralizado em relação ao rei, que tinha o poder de direito, mas não o exercia de fato.

12. A cultura intelectual era, na Alta Idade Média, monopolizada pelo clero e, entre suas características encontramos o teocentrismo, o misticismo, o geocentrismo.

13. O estilo Românico caracterizou a arte na Alta Idade Média, caracterizado pela horizontalidade,  pouca iluminação, pouca ventilação e arco “redondo” (ou românico).

14. Santo Agostinho foi o primeiro grande filósofo da Igreja e, para ele, “a História é um desígnio de Deus”, o que coloca os homens à mercê da vontade divina, incapazes de mudar o instituído.

15. As Cruzadas são, ao mesmo tempo, consequência e causa da crise feudal .

16.  Uma das mais importantes consequências das Cruzadas foi a reabertura do Mediterrâneo ao comércio europeu, uma vez que os muçulmanos o tinham bloqueado na fase de sua expansão.

17. O Renascimento Comercial, ocorrido entre os séculos XI e XV, foi um conjunto de mudanças qualitativas na realidade europeia, no início da transição do feudalismo ao capitalismo.

18. O Renascimento Comercial ocorreu estruturalmente entrelaçado ao Renascimento Urbano, numa superação do caráter estático do campo por um caráter dinâmico da cidade.

19. Durante a Baixa Idade Média, surgiu a burguesia, cuja origem remonta aos marginais do feudalismo e cuja ação se faz dialeticamente oposta às estruturas feudais, sendo, assim, uma força de transformação da realidade europeia de então.

20. As primeiras Universidades surgiram na Baixa Idade Média e ali nasceram muitas mudanças na intelectualidade europeia.

21. O estilo gótico, característico da Baixa Idade Média, é marcado pela verticalidade das linhas, vitrais, arco ogival, mais luz, mais ventilação, dando uma noção de movimento, em oposição à estaticidade e imobilidade da arte românica anterior.

22. A arquitetura, a música, a arte gótica em geral, são expressões de uma sociedade mais dinâmica do que a sociedade da Alta Idade Média.

23. Na Baixa Idade Média, o processo de formação das Monarquias Nacionais foi iniciado, sendo fundamental para isso a aliança entre o rei e a burguesia, contra os poderes feudais.

24. No caso da Península Ibérica, a Guerra de Reconquista, de cristãos contra muçulmanos, em muito influenciou a formação de Portugal e de Espanha.

EXERCÍCIOS DE HISTÓRIA MODERNA

01.  “Voltando às outras qualidades atrás mencionadas, digo que todo o príncipe deve desejar muito ser considerado compassivo, e não cruel. No entanto, deve acautelar-se e não aplicar mal sua clemência (...) Portanto, não deve preocupar o príncipe o fato de, para conservar todos os seus súditos em união e obediência, ganhar fama de cruel, pois será muito mais compassivo do que os príncipes que, por excesso de clemência, deixam alastrar as desordens (...) Daqui nasce um dilema: é melhor ser amado que temido, ou o inverso?”  ( MAQUIAVEL,  Nicolau. O Príncipe. Lisboa, Europa-América, 1976.
a)     Conhecendo a teoria do autor, qual a resposta que ele mesmo dá ao dilema proposto nas últimas linhas do texto?
b)    Maquiavel é um pensador que se enquadra entre os teóricos de que forma de governo?

02.  “Os pobres nas cidades e mais ainda os camponeses estavam em situação desesperadora. Eram explorados e esbulhados cruelmente de seus direitos e privilégios tradicionais. Encontravam-se num estado de espírito revolucionário que se manifestou através dos levantes camponeses e de movimentos revolucionários nas cidades. O Evangelho traduziu em palavras suas esperanças e expectativas, tal como o fizera para os escravos e trabalhadores o cristianismo primitivo, e levou os pobres a procurarem liberdade e justiça. Na medida em que Lutero atacou a autoridade e fez da palavra Evangelho o centro de seus ensinamentos, atraiu essas massas inquietas como outros movimentos de caráter evangélico haviam feito antes.” (FROMM, Erich. O Medo à Liberdade. Rio de Janeiro, Zahar, 1983)
a)     A qual autoridade atacada por Lutero o autor se refere no texto? Qual a reação dessa autoridade à posição tomada por Lutero?
b)    Compare o papel da evangelização descrita no texto com o dos movimentos desse caráter nos dias de hoje.

03.  Observe o fragmento de uma entrevista dada pela historiadora Anita Novinsky ao Jornal do Brasil, em 17 de maio de 1987:
JB- A senhora mesma diz que a Inquisição ainda existe, só que com outra cara. Quais são os sinais da Inquisição atual?
A.N.- Bem, ela não existe dentro daquele contexto. Mas, o que foi atingido naquele tempo? Não foi o homem? O que realmente nos preocupa não é uma instituição como coisa abstrata, mas como uma instituição que propôs aquele sofrimento todo. Isso continua. Na Guiné Bissau não foram mortos seis homens sem processo? E na Argentina, quantos milhares de pessoas desapareceram? O que está acontecendo hoje no Chile? E os presos de consciência?”
a)     O texto fala em “naquele tempo”...”aquele sofrimento todo”... Qual foi o tempo referido pela entrevistada? A qual instituição esteve ligada a Inquisição?
b)    O que a autora quer dizer com prisioneiros de consciência e qual a ligação destes com o conteúdo formal do texto e por que a autora cita a Argentina e o Chile como exemplos da  “continuidade” da “Inquisição”?

04. COMPLETE O TEXTO: Balança de comércio favorável, protecionismo e monopólio caracterizam a economia _______________________

05. COMPLETE O TEXTO: Reformas Religiosas, Renascimento e Humanismo são movimentos europeus dos séculos XV e XVI integrantes de um mesmo conjunto de fenômenos que, nos planos religioso, artístico, cultural e filosófico revelam _____________________________

06. (Fuvest2000) Durante a Idade Moderna, pensava-se que todas as riquezas do mundo estavam numa posição estática e constante, razão pela qual o comércio era tido como uma atividade em que havia um ganhador e um perdedor, sendo o seu resultado equivalente a uma soma zero (+1-1=0). Baseando-se nestes princípios, os Estados modernos atuaram no comércio internacional sob a orientação de uma política econômica.
a)     Que nome foi dado a esta política econômica?
b)    Quais foram seus principais elementos constitutivos?


07. O jornal O ESTADO DE SÀO PAULO, em sua edição de 30 de junho de 2004, na página A-16, estampa a manchete Prisão de Guantánamo terá enxurrada de apelos, noticiando uma derrota de Bush para a Suprema Corte norte-americana em relação aos cerca de 600 presos estrangeiros trancafiados naquela base dos Estados Unidos. Após o “11 de setembro”, o governo Bush violentou direitos inalienáveis, prendendo suspeitos e não lhes dando direito à defesa justa. Um dos juízes da Suprema Corte assim se pronunciou: “Nenhum homem livre deve ser preso, a não ser pelo julgamento de seus iguais ou pela lei do lugar.” Ou seja, quase oitocentos anos depois, um documento inglês de 1215, que inclusive limitava os poderes do rei, ainda é base para a defesa da dignidade humana contra a violência do Estado. Aquele juiz (John Paul Stevens) usou um dos artigos :
a)     do Edito de Nantes, de Henrique IV;
b)    do Ato de Supremacia, de Henrique VIII
c)     do Corpus Juris Civilis, de Justiniano;
d)    do  Edito Máximo, de Diocleciano;
e)     da Magna Carta, jurada por João Sem Terra.


08. Tal revolução resolveu um longo embate entre o poder de direito e o poder de fato. Finalmente, o poder de direito e o poder de fato estavam nas mesmas mãos e assim se mantêm até hoje. Estamos tratando:
a) da Revolução Gloriosa, na Inglaterra, em 1688/89
b) da Guerra das Duas Rosas, na Inglaterra, entre 1455 e 1485
c) do Golpe da Maioridade, no Brasil, em 1840
d) da abdicação de D. Pedro I, no Brasil, em 1831
e) da publicação das 95 Teses de Lutero, na Alemanha, em 1517

EXERCÍCIOS DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA

01.“Se um homem em estado de natureza está tão livre quanto se disse, se é senhor absoluto de sua pessoa e bens, igual aos maiores, sem estar sujeito a quem quer que seja, por que abandonará sua liberdade?(...) para que todos sejam (...) como ele, todo homem seu igual e a maior parte deles, como não faz uma rigorosa observância da equidade e da justiça, a fruição da propriedade que tem nesse estado é muito arriscada e muito insegura; e não é sem razão que procura e está disposto a formar com outros uma sociedade que já está unida, ou tem idéia de unir para a preservação mútua de suas vidas, liberdades e bens, a que chamo pelo nome geral de propriedade. Portanto, a grande e principal finalidade dos homens que se unem em comunidade é a preservação de sua propriedade...” (LOCKE, John. Sobre o Governo Civil. São Paulo, Ática, 1978.)
a)     Transcreva para a folha de respostas pelo menos uma parte do texto que indica a ideologia burguesa do autor e responda a qual pensamento político burguês está ligado o autor.
b)    Para os pensadores políticos desse movimento, inclusive o próprio Locke, qual o conceito de “para que todos sejam como ele, todo homem seu igual”?

02.  Qual a relação entre Newton, Franklin, Descartes, Halley , cientistas da Natureza Física, com Locke, Voltaire, Montesquieu, Rousseau,  filósofos da Natureza Humana, social, política?

  
03. "As transformações levadas a efeito pela Revolução Industrial Inglesa foram muito mais sociais que técnicas, tendo em vista que é nessa fase que se consubstancia a diferença crescente entre ricos e pobres." (Eric Hobsbawn, in PAZZINATO, Alceu. História Moderna e Contemporânea, Ática, 1992, p. 94). A quais classes sociais o autor se refere ao dizer “ricos e pobres”, no momento analisado pelo texto.

04.Leia o fragmento do poema abaixo, intitulado “Aos Homens da Inglaterra”, de autoria do poeta inglês Shelley (1792-1822):
“A  semente que semeais, outro colhe.
A riqueza que descobris, fica com outro.
As roupas que teceis, outro veste.
As armas que forjais, outro usa.

Semeai – mas que o tirano não colha.
Produzi riqueza – mas que o impostor não a guarde.
Tecei roupas – mas que o ocioso não as vista.
Forjai armas –  que usareis em vossa defesa.”
(HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro, Zahar, 1982)
a)     Segundo o texto, qual é a classe social que verdadeiramente produz riqueza? E, ainda segundo o texto, qual a classe que se apropria da riqueza produzida?
b)    Na segunda estrofe apresentada no texto, o que o poeta recomenda aos produtores da riqueza? Qual a coincidência de propostas entre a apresentada pelo poeta e a apresentada pelo socialismo científico, também conhecido por marxismo?

05..Leia atentamente o texto. Propositadamente seu autor não foi revelado no exercício.
A burguesia não forjou apenas as armas que lhes trarão a morte, produziu também, os homens que empunharão essas armas: os operários modernos, os proletários. A queda da burguesia e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis. Os proletários nada têm a perder, a não ser as próprias cadeias. E têm um mundo a ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos.”
a)     Qual é a ideologia expressa no texto?
b)    Cite o nome do principal autor desse pensamento.

06.Leia atentamente o texto. Seu autor é Luigi Molinari e foi publicado no final do século XIX:
“A pátria, velha superstição que serve tão bem para manter os exércitos sanguinários e as polpudas negociatas; a religião, secular mentira que faz do homem um instrumento servil dos padres e dos ricos; a propriedade, instituição baseada na violência, na astúcia e que se faz passar por originariamente divina e eterna, enquanto não passa de um mero fruto do roubo.”
a)     Qual é a ideologia expressa no texto?
b)    Segundo essa ideologia, qual a relação entre Estado e Igreja?

07.O pensador irlandês Bernard Shaw escreveu: “Todo inglês nasce com uma espécie de poder miraculoso que o torna mestre do mundo. Quando quer alguma coisa, nunca confessa que a deseja. Espera, pacientemente, até que adquire, não se sabe como, a convicção inflamada de que é de seu  dever moral e religioso conquistar aqueles que possuam o que deseja...Nunca lhe falta a atitude moral necessária.  Na qualidade de grande defensor da liberdade e da independência, conquista a metade do mundo e chama isso de Colonização. Quando precisa de um novo mercado para as suas mercadorias falsificadas de Manchester, envia um missionário para ensinar o evangelho da paz. Os nativos matam o missionário e ele corre às armas em defesa da Cristandade, e se apossa do mercado como dádiva do céu.”
a) O autor critica ou defende o neocolonialismo? Explique.
b) Segundo ele, qual o papel da religião nesse processo imperialista?

08.(Unicamp-2002) Referindo-se aos acontecimentos ocorridos em Paris no ano de 1871, assim se expressou um militante socialista: “Eis o que significaram os acontecimentos de 18 de março. Eis porque esse movimento é uma revolução, eis porque todos os trabalhadores o reconhecem e aclamam.”
a)A que movimento político a citação faz referência?
b)Explique o que foi esse movimento.

09.Leia atentamente o texto de Rubin Aquino e outros, do livro História das Sociedades: “O sistema internacional da Europa era carregado de antagonismos que se expressavam na formação de alianças secretas e sistemas de alianças, tornando a ameaça de uma guerra inevitável. O desenvolvimento desigual dos países que chegaram tarde à competição internacional, como a Alemanha, a reivindicarem uma redivisão do território econômico mundial. Cada vez mais aumentou a rivalidade pela luta por mercados consumidores de produtos industriais, pela aquisição de matérias-primas fundamentais e por áreas de investimento.”
a)     Extraia do texto duas causas do neocolonialismo e do imperialismo.
b)    Por que a Alemanha “chegou tarde à competição internacional”?

10.Ainda em relação ao texto da questão anterior, responda:
a)De que “guerra inevitável” o texto está falando?
b) A guerra tratada no texto é uma guerra entre burguesias? Explique, usando o texto.

11.Leia atentamente o texto, extraído do livro O Imperialismo: fase superior do capitalismo, de Lênin: “(...) a guerra de 1914-18 foi, de ambos os lados, uma guerra imperialista (isto é, uma guerra de conquista, de pilhagem, de pirataria), uma guerra pela partilha do mundo, pela distribuição e redistribuição das colônias, das “zonas de influência do capital financeiro”, etc. O capitalismo se transformou num sistema universal de opressão colonial e de asfixia financeira da imensa maioria da população do globo por um punhado de países avançados. E a partilha desse “saque” faz-se entre as duas ou três aves de rapina, com importância mundial, armadas até os dentes(...), que arrastavam consigo toda a Terra na sua guerra pela partilha de seu saque.”
a)O autor condena ou aceita o neocolonialismo e o imperialismo, quando ele coloca no título de seu livro “fase superior do capitalismo”? Explique, usando o texto.
b)Transcreva para sua resposta, o fragmento do texto que relata uma característica do capital financeiro.

 12. “Decreto sobre terras da reunião dos Sovietes de deputados operários e soldados. 16 de outubro de 1917.
a.     Fica abolida, pelo presente decreto, sem nenhuma indenização, a propriedade latifundiária.
b.    Todas as propriedades dos latifundiários, bem como as dos conventos e da Igreja, acompanhadas de seus inventários, construções e demais acessórios ficarão à disposição dos Comitês das Terras e dos Sovietes de Deputados Camponeses, até a convocação da Assembléia Constituinte.
c.     Quaisquer danos causados aos bens confiscados, que pertencem, daqui por diante, ao povo, é crime punido pelo tribunal revolucionário.”
               (Vladimir Ulianov – Lênin – in NENAROKOV,  A. P. A Revolução Mês a Mês. Rio de       Janeiro:   Civilização Brasileira, 1967
Explique a Revolução Bolchevique, usando o conteúdo do texto.

TEXTO PARA AS QUESTÕES  13 e 14
"Durante a Grande Depressão, à medida que os negócios e a indústria privados entravam em colapso, e o desemprego das massas crescia tanto quanto o seu desespero, a construção civil viu-se transformada de empresa privada em empreendimento público e em um grave e urgente imperativo público. Virtualmente tudo o que foi construído de importante na década de 30 - pontes, parques, estradas, túneis, barragens - foi obra dos recursos federais, sob os auspícios das grandes agências do New Deal. Tais projetos foram elaborados em torno de complexas e bem articuladas metas sociais." (In: BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. p. 283-284.)
1     13.  Comprove, através de parte do texto, a substituição do liberalismo econômico pela intervenção do Estado na economia.
1     14.  O que foi o New Deal e em que momento histórico foi aplicado?

15.  “Morrer pela Pátria, pela Idéia [...] Não, isso é fugir da verdade. Mesmo no front, matar é que é importante [...] Morrer não é nada, isso não existe. Ninguém pode imaginar sua própria morte. Matar é o importante. Essa é a fronteira a ser cruzada. Sim, esse é o ato concreto de vontade. Porque aí você torna sua vontade viva na de outro homem”. (Fragmento de discurso de Benito Mussolini)
a) Qual a ideologia revelada pelo texto e sua relação com a ideologia comunista?
b)Usando o texto, revele uma característica da ideologia pedida.

16. "Hitler considerava que a propaganda sempre deveria ser popular, dirigida às massas, desenvolvida de modo a levar em conta um nível de compreensão dos mais baixos. As grandes massas, dizia ele, têm uma capacidade de recepção muito limitada, uma inteligência modesta, uma memória fraca. Por isso mesmo, a propaganda deveria restringir-se a pouquíssimos pontos, repetidos incessantemente...Tudo interessa no jogo da propaganda: mentiras, calúnias; para mentir, que seja grande a mentira, pois assim sendo, nem passará pela cabeça das pessoas ser possível arquitetar uma tão profunda falsificação da verdade".( LENHARO, Alcir, Nazismo, "O Triunfo da Vontade". 6ª ed., São Paulo, Ática, 1998, p. 47-48.)
a)     Usando o texto, descreva uma caracteristica ainda usada pela propaganda de certos produtos consumidos hoje em dia. Segundo o autor, como os nazistas viam as grandes massas?
b)    Cite mais duas características do nazismo, além do uso da propaganda.